domingo, 5 de fevereiro de 2012

Um degrau por vez...


Há um ditado popular meio nojento que fala: “Antes de cuspir temos que aprender a babar.” Bem, acho que tudo na vida é por ai, não?!
Com o Pole não podia ser diferente... Antes de fazer qualquer inversão ou movimento difícil, temos que aprender os movimentos básicos. Pois estes que nos dão força para treinar até conseguir fazer um movimento mais difícil.
Digo isso por experiência própria. Não comecei virando de cabeça pra baixo. No começo eu mal girava na barra! Me impressiona como algumas mulheres vêem apresentações de Pole e, sem tentar, já desistem por achar que não tem força e que nunca conseguiriam fazer isso ou aquilo.
Bem, todos podem aprender a “dar conta”; mas dificilmente se consegue fazer uma inversão sem aprender um fireman ou um carrossel antes. Então, mulheres, tentem e treinem até conseguir! E subam a escada degrau por degrau: primeiro movimentos básicos, depois intermediários e por fim avançados!
No meu treino de janeiro tentem incansavelmente três movimentos. Aqui está o resultado do meu esforço, mas tenho que continuar treinando para conseguir fazer estes movimentos mais vezes e com mais facilidade, não?!


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Outras facetas do pole...

Pole Street: Pole Dance feito na rua. Acho o Pole street importante por desassociar o Pole Dance do Striptease. Afinal, ser pole dancer não é sinônimo de ser striper!

Eu no Parque da Cidade. Este era pra ser um boomerang, mas...


Seat P

Pole Dance Masculino: para quem acha que Pole Dance é coisa de mulher... Os homens estão roubando nosso lugar nos postes! A maioria busca definição e força de braços e abdômen, mas alguns buscam arte também... Como o Policial Chinês que largou a profissão para se dedicar ao Pole Dance!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Eu e o Pole: como tudo começou...

Foi numa tarde de domingo em abril de 2011.
 O ambiente não era algo exatamente novo para mim. Parecia e era uma boate. A única coisa diferente no local eram as duas barras de Pole Dance e o grupo só de mulheres. Éramos um número entre trinta e quarenta, de todas as idades, mas com o mesmo ar de ansiedade curiosa. No meu grupo de amigas mesmo, ninguém jamais tinha frequentado um evento desses. Uma tarde sensual só para mulheres.
 Na programação havia de tudo um pouco: mostra de lingeries, produtos de sexy shop, apresentação de dança do ventre e pole, técnica de striptease, palestra com uma sexóloga e uma "surpresa especial" - preciso dizer mais alguma coisa? As lingeries eram bonitas, os produtos curiosos, o professor de dança do ventre foi uma surpresa, a palestra interessante... Mas o que me encantou verdadeiramente foi o pole dance.
A professora, Cátia Damasceno, foi encantadora, sensual e engraçada na medida certa. E sua apresentação de uma música no pole foi de cair o queixo. Salto alto, top, short curto, acrobacias e inversões me levaram a perguntar por que os homens gostam tanto disso.
Quando a professora terminou sua apresentação ofegante, depois de desafiar a gravidade, pensei que talvez eu pudesse fazer pole como uma atividade física – afinal, já tinha um tempinho que eu tinha desistido da academia. Na pior das hipóteses, daria um entretenimento interessante para o dia dos namorados (eu estava namorando na época).
Depois desse dia, fui atrás. Pesquisei e vi vídeos de pole dance. Depois que vi uma apresentação da brasileira Rafaela Montanaro no youtube eu cheguei à conclusão: eu tinha descoberto uma dança e, definitivamente, um esporte. Fui ao estúdio da Cátia e marquei uma aula experimental com a Delma Eusébio, pois a Cátia descobriu que estava grávida e teria que parar com o pole, claro. Eu estava mais do que disposta a fazer pelo menos um mês de aulas.
Na época, fui mais pela perspectiva de fazer alguma atividade física. Não imaginei que fosse acabar me apaixonando nem conseguindo fazer metade do que as atletas fazem nos vídeos dos campeonatos de Pole Dance – de fato, não consigo fazer metade ainda, mas sei posso aprender se treinar muito para tal.
No começo, os movimentos eram fáceis para mim: eu precisa de mais coordenação motora do que força – nos movimentos iniciais utilizamos muito apoio das pernas, o que facilitou bastante. Mesmo assim, senti dores musculares; aquelas que sempre sentimos quando começamos a fazer uma atividade física. E marcas roxas se tornam lugar comum – até hoje!
Foi assim que um mês se transformou em seis, até que tive que largar as aulas. (E o namoro acabou antes que eu tivesse coragem de tentar dançar uma música no pole.) Acabei dando um jeito de comprar uma barra e hoje minhas noites são repletas de música, pole e quedas – afinal não tenho ninguém para me segurar. Por último, preciso dizer que gosto de pensar em mim como dançarina de Pole Dance, mas sei que tenho muito a aprender ainda.
Espero que mais gente se aventure a descobrir esse esporte – homens e mulheres!

OBS.: se fosse traduzir “Pole Dance” do inglês para o português ficaria algo como “Dança do Cano”.